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25 de junho de 2010

Poema pra quando acabar...


Amar é enganar-se com uma verdade incerta

É sentir na ausência, delirar de saudade

Esquecer a porta aberta ao final de cada tarde

Amar é tristeza desmedida

É loucura, pavor, dor

Mas amar é alegria já vivida

Nostalgia esquecida

É paixão adormecida

Amar não é viver no pensamento

Nem querer o esquecimento

E quando não mais amar

E a mentira mais certa perdurar

Que esqueçam o poeta

Não há versos a rabiscar


Por: Pedro Hermes

20 de junho de 2010

Poema curto de adeus breve


Que ficaria aberto

Esperando você voltar

Que estaria frio

Sem você estar

Que o tempo ficaria lento

Sem você no pensamento

Que daquele tempo de contento

Não ficasse nem um só momento

Que da agonia de não te ver

Ficasse a tortura em te perder

Que do amor que um dia tive

Me restou a solidão de quem vive

Por: Pedro Hermes

19 de junho de 2010

Alguém me disse...


Alguém me disse que o amor sangra

Dói à alma, mastiga, fere

Que maltrata, rompe, desengana

Alguém me disse que não existe amor

Que não há poesia nem vertigens

Que não existem delírios nem o sonhar

Alguém me disse que não há chaves para fechar

As feridas sempre estarão abertas

Alguém me disse que ninguém me ouvirá

Que não há ninguém a amar

Nem o céu para buscar

Alguém me disse que tudo é efêmero

Que não a dor nem flor para sempre

Alguém me disse que sempre se morre só

Que as lembranças se fazem pó

Que o tango reza a vida

Que no fim não há mais que despedida


Por: Pedro Hermes

18 de junho de 2010

Devaneio


Passo tardes tentando encontrar

Alguma pista de como achar

Aquela vida que não vivi

Aquele amor que deixei passar

Eu não soube o que falar

Eu nunca tive quem amar

Não sabia mais que cantar

A beleza que via num outro olhar

Nada mais que um beijo seu

Nem tampouco o pra sempre

Que seja eterno nesse verso

Que seja puro, doce e quente

Que teu abraço fique estático

Na estante que te guardo

Que tua voz me deixe fraco

Me deixe raso, fundo, calado

Por: Pedro Hermes

17 de junho de 2010

Tão perto


E eu te olho assim tão quieto

Faço promessas de um abraço tão distante

Te imagino aqui tão perto

Esqueço tudo a todo instante

Faço versos de um futuro ausente

Escuto os dias e imagino sua voz

Ensaio formas de estar presente

Num lugar só nosso a sós

Eu que nunca provei seu doce

Conheço bem o amargo da sua ausência

E esqueço os dias em que não te vi

Teus olhos que não sei decifrar

Tua boca que saberei esperar

Teu corpo que hei de guardar

Por: Pedro Hermes

16 de junho de 2010

Fim de tarde


E do teu lado eu seria menos só

Seguraria tua mão e beijaria tua nuca

Eu seria uma roupa tua

E vestiria tua alma numa tarde fria

Minhas mãos seriam teu consolo

E meu abraço a tua cama

E quando não mais me procure

Eu vou estar naquele sonho

Serei o que ficou de bom

Um riso teu, o teu aceno indo embora

Serei os versos antes de deitar

Serei as lágrimas quando chorar

E estarei... Te esperando ou numa lembrança que te acompanha

Nunca diria adeus... Eu ficaria por mais uma tarde

Pra te ver dormir e não viver de saudade

Por: Pedro Hermes

14 de junho de 2010

Bem que sei


Tanto eu queria

Tanto eu pedia

Pouco tu sentias

Pouco tu sorrias

O amargo do seu beijo já não será meu

Quase tudo que um dia fui... Você já esqueceu

E mesmo sabendo que tudo morria

Eu seguiria a pensar que duraria

E mesmo buscando seu abraço na multidão

Eu sempre acabaria de braços dados com a solidão

E quando o quase escapasse do meu rosto

Você diria que ainda queria meu gosto

Você me sopraria o ouvido

E eu quase mudo... Mais uma vez seria seu

Hoje eu junto os restos que você deixou cair

Hoje eu sou muito mais do que você deixou aqui

Hoje sem você eu sei que vou seguir

E mesmo longe eu bem que sei sorrir... Sem ti

Por: Pedro Hermes

11 de junho de 2010

Em preto e branco


Eu que já não sei amar

Esqueci de sofrer

Você que em mim fez doer

De tanto amar me fez sofrer

Eu que não escrevo mais

O amor que um dia tive

E de tanto tê-lo

Fiz da vida poesia

Numa manhã fez alegria

E um dia nostalgia

Quase tudo foi profundo

Meio corte, meio beijo, meio adeus

E se de tanto amar vier ser seu

Outro amor a quem escolheu

Que dure tanto feito borboleta

Que se perca em palavras

Que não me tome os versos

Que finja ser amor, mas apenas finja sentir dor


Por: Pedro Hermes

10 de junho de 2010

Nada vai acabar


Você me faz ver cada canto da vida

Teus olhos, teus lábios, eu lembro querida

Não posso ficar não posso fugir

Eu quero te ver mais perto daqui

Jurei pra você tudo que não podia

Prometo a você a minha alegria

Busquei no teu colo um pouco de paz

Aqueles lamentos não voltam jamais

Nem sei por que a gente quer ser tão feliz

Melhor parar... Assim nada vai acabar!

Bateu à saudade eu quero sonhar

Será que você me espera por lá

Eu faço de tudo pra chegar mais cedo

Não posso contar aquele segredo

Não pense meu bem, que sou infiel

Desejo apenas teu beijo de mel

Nem sei por que a gente quer ser tão feliz

Melhor parar... Assim nada vai acabar!

Eu já vou pra casa na porta me espera

E quando eu chegar meu carinho é dela

Teu cheiro, teu gosto não há quem esqueça

Eu saio do banho jantar tá na mesa

Um beijo na testa pra comemorar

O resto, amigos, não posso falar

No meio da noite você quem me chama

Dizendo: amor, me leva pra cama!

Eu sou tão feliz com os abraços dela

Amigos, eu vivo uma vida tão bela

Me sinto tão fraco olhando você

Você é meu anjo e pra sempre vai ser

Nem sei por que a gente quer ser tão feliz

Melhor parar... Assim nada vai acabar!


Por: Pedro Hermes

Pra dizer adeus...


E agora vejo tudo que ficou pra trás

Passam-se os dias e já nem sei mais

Uns beijos, uns trocados soltos no meu bolso

Aquele coração bandido ficou tão exposto

Um dia frio e quase tudo era tão igual

Eu leio cartas e bilhetes, um cartão postal

Me perco nas lembranças que um dia foram mais

A tua foto no meu quarto já não satisfaz

Carrego alguma coisa aqui pela metade

Não sei se corro atrás ou morro de saudade

Seus olhos, sua boca, seu espelho em mim

Seu espinho, um adeus, um amor chegando ao fim