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8 de agosto de 2010

“Painho”


“Painho”, queria dizer que você andou tão ausente

Tão distante e nem soube que cresci

Não soube que de novo eu nasci

Precisara caminhar sozinho

E em tempos difíceis ser mais duro que o próprio tempo

E na falta do que queria

Devorar apenas um futuro bom

“Painho”, hoje eu bem que cresci

Mas nem sempre consigo deixar de ser menino

Nem consigo te deixar estranho a mim

De alguma forma você me fez assim

Você me fez mais sensível

E também sentir mais dor

Mas mesmo de feridas abertas

Meus braços sempre estarão...

A esperar o pai ausente

Mas sempre presente... No coração


Ps: Homenagem a meu pai (Antonio)!

4 comentários:

  1. Oh Pedro muito lindo, seu poema me encantou como sempre!

    "Não se acostume com o que não o faz feliz... Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a."
    (Fernando Pessoa)

    Menino vc é um cara ímpar, admirável! Estou muito feliz de ter seu nome entre as pesoas que estão sempre de algum modo me ensinando alguma coisa!
    Vai lá e abraça teu pai forte!!!

    Bjão querido!!!

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  2. Oooun Pedro, você é um mala, mas escreve bem!

    Bom, ter um pai ausente é um mal de muita gente, sou uma delas.. Querer apenas o seu colo pra chorar e encontrar um vazio é tão dolorido. Mas mesmo com todas as adversidades nunca é tarde pra dizer a um pai que o ama! Mesmo que ele seja tão ausente quanto seus braços para lhe abraçar.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. SEM PALAVRAS MEU LINDO...MT BOM MESMO...ENTAO TEMOS UM POETA NA FAMILIA...PARABENS, LINDO ADOREIII,...BJ TIA ALDY

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