Ganhei!!!!!

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Obrigado pela preferência! rsrs

30 de agosto de 2010

Deixa...


Deixa eu perceber mais da tua vida

Deixa eu te curar qualquer ferida

Deixa eu ver o lado mais claro da tua solidão

Deixa eu costurar teu sonho no meu coração

Deixa eu te mostrar que nem tudo vai passar

Deixa eu mais quieto te enxergar, do lado de lá

Deixa eu entender porque eu quero tanto te abraçar

Deixa eu criar a ficção da eternidade

Deixa eu te prender aqui na realidade

Deixa eu te atirar na minha fantasia, menina

Venha querendo ser minha Colombina

Deixa eu te apresentar meu carnaval

Deixa que no fim te mande um cartão postal

Deixa que o postal te peça pra voltar

Deixa que meu verso vá te guardar

25 de agosto de 2010

Considerações sobre Amor (es)

Todo dia eu acordo com uma vontade louca de amar. Antes de qualquer coisa, amar vai além do encostar entre corpos... Eu posso amar você que me lê, amar a camaradagem do bar, posso amar a companheira que me atura, não sei por quanto tempo, pois sou sujeito que ama demais. É pessoal, amar é um hobby meu e não consigo me livrar. Talvez seja um vício, sei lá! Eu penso que amar seja um bom vício, ele me deixa meio insano, meio flutuante, mas o melhor é que ele é um vício barato, às vezes de graça. Já amei muito de graça, sem pedir nada em troca, sem cobrar nenhuma taxa, sem juros ou correção monetária!

Amar sempre foi uma coisa divertida, me deixava feliz... Era saber que alguma coisa ainda valia à pena. O melhor de tudo é que quem foi amado nunca deixará de ser, é um processo que tem continuidade mesmo quando há um afastamento. Por exemplo, um exemplo de amor a mulheres... Certa vez amei três na mesma época, não que eu quisesse aquilo e, esclarecendo, antes que “chiem”, sou monogâmico, até que provem o contrário. Amei as três, não da mesma forma, acredito que seria cruel da minha parte fazer isso, elas eram especiais ao seu modo cada, portanto, mereciam amores diferentes. Um amor especial para cada uma. Ainda hoje eu as amo, a continuidade desse amor é o respeito e a aprendizagem que ficou... Sem falar na rosa que eu deixei. De alguma forma quando se ama se aprende, é como se ficasse armazenado no outro o que era bom e o que serviria para outros amores.

Também já fui amado algumas vezes, não sei se durou muito, mas fui. Não sei se você que lê agora é amado, nesse momento, mas saiba que ser amado faz um bem danado. O melhor é quando você pode desfrutar desse amor, porque tem aquele que ama e deixa guardado na gaveta... Parece que tem medo que te roubem o amor ou só quer pra ficar olhando antes de dormir! A graça de amar ou ser amado é escancarar. Quando se escreve um poema você quer que alguém leia, certo?! Quando você faz um filme, uma novela ou peça é pra alguém assistir, correto? Da mesma forma se aplica ao amor, as pessoas têm se esquecido de aplaudir. Jájá a cortina fecha e você não amou nem aplaudiu!

23 de agosto de 2010

Carta: Aquela que você não leu...


Escrevo numa noite meio fria, meio só, meio verdade e meio poeta. Você mais que ninguém sabe que sempre destrinchei minha alma em algumas folhas, com a simplicidade da saudade que só mastiga uma lembrança a dois! Tu também sabes que mesmo que eu não escrevesse saberias que o que hoje sinto já havia sido dito e derramado num quarto que, apesar da luz, ficou escuro quando você bateu a porta. Pra falar a verdade eu nunca soube o porquê da porta fechar nem tampouco daquela chave desaparecer! Eu nunca entendi por que as paredes ainda têm teu cheiro e por que ainda fico tão preso não só as tuas pernas, mas àquele futuro que você um dia negou! Pra ser sincero eu nunca imaginei que você iria pra tão longe, mesmo eu te vendo toda noite. Sabe aquelas perguntas sem respostas? Aquelas eternas incógnitas, que não há fórmulas nem reflexão que dê jeito de esclarecer? Assim foi você aqui por dentro! Falo por dentro mesmo! Não só coração nem pensamento, mas você esteve presente em cada órgão, em cada músculo, em cada beijo que eu joguei pro ar. Eu que só quis ficar tão perto, ficar naquele olhar, e se você deixasse... No seu sonhar. Eu quis muito mais do que invadir os seus dias ou saber da sua vida. Eu quis escrever você!

17 de agosto de 2010

Eu e você (Plural)


Eu que andava meio triste e desalmado

Meio normal, sem dizer, sem plural

Eu que andava sem por que

Sem querer, sem te ver ou conhecer

Eu que nunca tive o que lembrar

Tampouco quem amar

Me vi perdido num olhar

Vi suas pernas e lábios e tão logo imaginei:

Pra essa moça um poema escreverei

Versos com um único abraço

E que nem o tempo desatasse o laço

Eu que sempre segui tão só

Jurei ser menos singular com você


16 de agosto de 2010

Pensando sobre você


Você tem sido mais que algumas noites

Mais que uns abraços

Você me tem sido pura e fiel

Mais que contornar meus passos

Quase tocar o céu... Da sua boca

Você me tem sido embriagante

Uns tropeços...

Um sonho sufocante

Você tem durado até o amanhecer

Me feito sorrir, sem nada pedir

Me feito crescer, sem nada temer

Você tem me mostrado o que eu não sabia

E o que sabia... De novo aprenderia

Pelos olhos da moça tão bela

Que de noite invade minha janela

Mas não invade tão só os meus sonhos

Me acerta o peito

Me veste a alma

Me traz a calma

14 de agosto de 2010

Amanheci


Amanheci mudo e calado

Feito amor...

Quieto e profundo

Ainda amor...

Amanheci antes que qualquer sol

E você nem o sol esperou

Amanheci faltando um pedaço

Sobrando um espaço

Sem você do meu lado

Amanheci e vi teu recado

Sua flor no jardim

Sua lembrança pra mim

Amanheci naquele dezembro

E vi você anoitecer distante

E quis dizer num último instante

Que ainda te guardo na minha estante

Jurando que você não vai passar

Pedindo pra você ficar

Implorando pra não acordar

11 de agosto de 2010

O Nordestino e o Tempo


Meu tempo é fascinante

Fico acordado só pra ver ele passar

Fico na janela só pra esperar

Pra não perder nem um só instante

Eu penso que o tempo não dá pra contar

Nem o tal de Cronos arriscar

Que meu salário nem no trinta chegará

Eu ando achando que o tempo foi cruel

Numa carreira só me levou a Isabel

Dona do meu tempo de felicidade

Me deixou tão só nessa cidade

Hoje eu não tô nem aí pra esse tempo “fi da bubônica”

Fiquei de mal de vez

E que ninguém se meta nisso

Ele sabe o que me fez

“Fi da gota” ruim esse tempo

8 de agosto de 2010

“Painho”


“Painho”, queria dizer que você andou tão ausente

Tão distante e nem soube que cresci

Não soube que de novo eu nasci

Precisara caminhar sozinho

E em tempos difíceis ser mais duro que o próprio tempo

E na falta do que queria

Devorar apenas um futuro bom

“Painho”, hoje eu bem que cresci

Mas nem sempre consigo deixar de ser menino

Nem consigo te deixar estranho a mim

De alguma forma você me fez assim

Você me fez mais sensível

E também sentir mais dor

Mas mesmo de feridas abertas

Meus braços sempre estarão...

A esperar o pai ausente

Mas sempre presente... No coração


Ps: Homenagem a meu pai (Antonio)!

7 de agosto de 2010

Mulher mais linda da rua


Mulher mais linda da rua

Passa e teu cheiro não passa

Sorriso de criança e da inocência nem a palavra


Mulher mais linda da rua

Quando tu vens

Eu rezo pra que só eu veja o que tu tens

Esse teu tudo, baiana

Esse teu jeito, beijo, teu olhar que profana


Mulher mais linda da rua

Essa tua boca cheia de amor

Já me curou tanta dor

Eu me esqueci do fim do mês

Que a segunda começa às seis


Mulher mais linda da rua

Eu te fiz uma canção

E nela você tinha um coração

Chegava assim toda noite

Arrancando do peito a solidão

6 de agosto de 2010

“Cazuzeando” pra você...


Minha pequena, minha amada

Às vezes solto pela madrugada

Pergunto sempre por que o tempo não para quando somos um só?

Meu bem, sei que às vezes te machuca meu jeito exagerado

Mas acontece que faz parte do meu show

E essa vida louca vida não seria a mesma sem você

Minha flor, meu bebê

Sei que sou um maior abandonado

Meio carente profissional

E até me perguntei por que a gente é assim?

Mas pouco vai importar se você me der todo amor que houver nessa vida

Eu ficarei mais feliz

Eu sempre te trago aqui... Pro dia nascer feliz, sei que irá

E pra ser feliz mesmo só se for a dois, só nós dois

Eu que naquela noite te escrevi um Poema

Era mais um bilhetinho azul

Que te contara boas novas

Você acabara de me ter

Você não sabia quem eu era

Eu usava apenas um codinome beija- flor

E eu que sempre fui um largado no mundo

Hoje estou preso no seu abraço

E quando o mundo ficar pequeno demais pra nós

Pegaremos um trem para as estrelas

E olhando teu rosto quieto, meu ponto fraco...

Eu vou saber que preciso dizer que te amo

3 de agosto de 2010

... Já nem sei


Eu que já nem sei como te chamas

Que já nem sei como tu és

Já nem sei por onde andas

Nem sei se tu me queres

Eu que já nem sei por onde passas

Que já nem sei se pensas em mim

Já nem sei se teve fim

Nem sei...

Eu que já nem sei com quem tu deitas

Que já nem sei pra quem escreves

Já nem sei a quem tu queres

Nem sei onde fiquei...

Eu que já nem sei o que tu cantas

Que já nem sei quem te escutas

Já nem sei por quem tu choras

Nem sei quanto chorei...

2 de agosto de 2010

Hoje você não está


Hoje eu acordei mais cedo

Hoje eu acordei só pra te olhar

Te ver dormir, te ver sonhar

Hoje eu acordei dentro de você

Só pra vê onde me guardas

Hoje eu acordei pro tempo não passar

Te pedindo pra ficar

Ficar na minha festa

Ficar no meu sorriso

Pro tempo congelar

Hoje eu acordei pra não chorar

Pra não sofrer, pra não lembrar...

De você...

Hoje eu acordei n’outro lugar

Esperando você passar

Mas não passa

Hoje eu acordei n’outro olhar

Sem você pra me cuidar

Só por uma noite a me enganar